quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Alegria!



É o que desejo a todos neste dia!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um cadim de poesia


Eu conto um conto diferente.

Um conto que faz de conto que te conto

e depois desconto

num conto amalucado que aprendi com minha vó

que era contadeira de mão de cheia

que contava contos e encantava cantos...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tupi :: Anhanga

Estava dia desses navegando na internet e achei um dicionário na língua Tupi.

Tupi era a lingua falada pela maioria dos índios brasileiros na época do descobrimento."O tupi é uma língua indígena extinta, originária do povo tupinambá, que teve sua gramática estudada pelos jesuítas, e que deu origem a dois dialetos, hoje considerados línguas independentes: a língua geral paulista, e o nheengatu (língua geral amazônica). Esta última ainda é falada até hoje na Amazônia.

Vários nomes tupis que encontramos na geografia brasileira, nas denominações dos animais, plantas etc., são quase sempre descrições das coisas a que se referem e envolvem uma explicação inteira. Cada palavra é uma verdadeira frase, o que, aliás, é um dos grandes prazeres do estudo da língua. "(fonte wikipédia)

Mas o que mais me encanta é a mitologia tupi, ou seja, as histórias dos povos contadas e repassadas de geração em geração. Muitas delas nós conhecemos, ouvimos falar e gostamos de contar para nossos alunos e filhos.

São elas:
* Anhanga
* Caipora
* Curupira
* Sumé
* Lenda da Mandioca
* Guaraci
* Jaci
* Monã
* Rudá
* Tupã.

Aos pouquinhos vou contando pra vocês um pouco desse imaginário tão lindo e repleto de significados.

Hoje vou contar a história do Anhanga:

Há muitos e muitos anos, existia no Brasil uma tribo chamada Tupinambás. A tribo era formado por muitos abaetés, ou seja, homens de grande coragem e valor.

Na mata existia muitos aguaráguasus, que são lobos selvagens,mas o que os Tupinambás temiam mesmo eram os Anhangas.

Anhanga em tupi quer dizer espírito do mal, mas também é conhecido como a Mãe da Mata.

O Anhanga é tão dissimulado, que para enganar os Tupinambás ele podia se disfarçar de galinha do mato, de rato, de morcego e de jurupá, que é um pequeno macaco.

Dizem também que ele pode ser visto como um veado branco com olhos de fogo com uma cruz no meio da testa.

O Anhanga gosta muito de andar pela mata e apesar de gostar de pregar peças nos outros,a missão dele é proteger os animaizinhos pequenos e principalmente as fêmeas que estão grávidas.

Para os Tupinambás, quando você encontrava com o Anhanga no meio da mata, podia contar que alguma coisa ruim ia acontecer: ou a caça ia desaparecer, ou o lugar ia ficar mal assombrado, ou se alguém por acaso colocasse em dúvida sua existência,tomava uma surra sem saber de quem.

Ainda hoje, dizem que o Anhanga ronda as matas da região norte.

Para evitar ser atormentado por um Anhanga, antes de entrar na mata deve-se acender um foguete de duas ou três cargas,ou ainda fazer uma defumação com castanha de cajú.

Mas se você quer mesmo se proteger, faça uma cruz de madeira encontrada na própria mata e boa sorte.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia do Professor


A Você eu devo tanto...

me ensinou o be-a-bá

me ensinou que a esperança

é um bem pelo qual devemos lutar!!!


FELIZ DIA DOS PROFESSORES!!!

Dê um abraço bem gostosão na sua professora ou no seu professor.

É o melhor presente que podemos ganhar de um aluno!

Falo isso de carteirinha....

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Desejo



Desejo um barquinho que me leve

para passear no encontro do rio com o mar

Desejo que o barquinho vá bem ligeiro

enfrentando as ondas, trigueiro...

E eu estarei lá, nesse barquinho a navegar

no encontro do rio com o mar...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

As Desventura s de D. Joaninha

Uma história de minha autoria para vocês. Espero que gostem.



Era uma vez uma joaninha, chamada Dona Joaninha.

D. Joaninha é bem pequenininha e muito vermelhinha, uns até dizem por aí que ela não é de se jogar fora, não.
Espevitada, bonitinha e muito simpática é assim, a D. Joaninha.

Dona Joaninha mora na rua dos cafundós nº 00, esquina com Ipê Amarelo lá no jardim da casa da vovó Lili.

Certo dia, Dona Joaninha saiu bem cedinho de casa para lavar seu cachecol branco. Ela pretende usar o cachecol branco na festa de Janinha, a Tanajura.
Esta é a festa mais badalada do momento. Todos os moradores Jardim não falam em outra coisa. Das borboletas às minhocas ninguém quer perder a festança.

D. Joaninha também não quer perder a festa não.
Porque Dona Joaninha é uma joaninha bem pra frentex.

Ela gosta muito de dançar, conversar, e vejam vocês, não contem pra ninguém, é namoradeira, como ela só!
Adora viver de abracinhos e beijinhos com seu namorado, o seu Joano, que é um joaninho, bastante invocado.

Mas voltando ao assunto, D. Joaninha saiu bem cedo aquela manhã, muito alegre e apressada para lavar o tal cachecol.
Serelepe, ateu as asinhas, mas não voou.
D. Joaninha decidiu ir caminhando para aproveitar o sol da manhã.
Dizem por aí, que caminhar é muito bom para a saúde. Então, lá foi ela!
Como é muito conversadeira, Dona Joaninha parava sempre para cumprimentar um e outro, distribuindo sorrisos e alegria pelo caminho.

Seus amigos e vizinhos moradores do jardim adoravam a simpática Joaninha que sempre tem uma palavra carinhosa para todos.

- Belo dia Dona Borboleta!
- Vai pela sombra seu Jabuti!
- Como vai seu filhinho Dona Baratinha?
- Já fez o mel abelhinha Melisa?
- Olha o sol, seu caracol!

Mas, o que D. Joaninha não sabia, era que nem tudo seriam flores naquele dia.
Os netos da vovó Lili, estavam visitando-na.
E essa, era uma notícia muito importante, crucial mesmo,para todos os moradores do jardim.

Pois todos sabiam, que quando os netos da vovó Lili chegavam, nem a própria casa era lugar seguro. Aquelas crianças são muito levadas, fuçam tudo, mexem em tudo!
Fazem uma bagunça sem fim!Infernal! Monumental!

Nas férias do ano passado, eles pegaram a pobrezinha da D. Leta, a borboleta e arrancaram suas anteninhas sem dó nem piedade. Seu Jabuti é outro que sofre nas mãos daquelas crianças que insistem em fazer seu casco, de bola de futebol.

Dona Joaninha jura já ter visto de tudo na sua vidinha. Mas o que ela não consegue entender é como o ser humano que tem capacidade até de sorrir, maltrata animaizinhos que não tem como se defender.

Mas indiferente ao perigo, D. Joaninha foi lavar suas roupas no riachinho de água empoçada pelo pinga-pinga da torneira do jardim.
Distraída, D. Joaninha só se deu conta do perigo que corria, quando ouviu os primeiros gritos dos meninos. Aí, ela quase desmaiou!

Nervosa, tratou de lavar seu cachecol bem rapidinho, para se trancar na sua casa até o anoitecer. Mas o perigo já se aproximava ! E bem rapidinho!
Os netos da vovó Lili tinham aberto a torneira e o riachinho que era bem pequeninho, se transformou numa tremenda aguaceira que arrastaram a pobre da Dona Joaninha com uma força brutal.

Tomada pela surpresa e agarrada ao seu cachecol branco, Dona Joaninha não sabe como arranjou forças para gritar:

- Socorro!glub glub! Salvem-me! Glub glub!
Zezé, a lavadeira que passava ali por perto quase não acreditou no que seus olhos viam.
Seria mesmo a Dona Joaninha se afogando?
Sem pensar duas vezes, a esperta Zezé deu um vôo rasante e resgatou a pobre da Dona Joaninha da daquela tormenta aquática.

Quando chegou em casa, toda molhada e cansada, Dona Joaninha chorou olhando para seu cachecol todo sujo de areia e folhas amassadas.
Que pena! Depois do sufoco que passou, ela ainda não iria na festa badalada de Janinha, a tanajura!

Mas Beija-flor que é muito gentil, quando soube do que aconteceu com sua amiga, resolveu ajudar.

De biquinho em biquinho, trouxe água e encheu um pequeno pote.
A Lagarta Marta, esfregou com suas várias mãos o cachecol até que ele ficou brilhando de branquinho, branquinho.

As borboletas, num flap flap animado secaram a batinha com suas asas solidárias.
Quando a operação limpeza acabou a noite já havia chegado, e todos foram juntos para a festa da Tanajura Janinha.

D. Joaninha com seu cachecol branco não cabia em si de tanta felicidade.

E pensou cá com suas bolinhas: Como é bom ter amigos!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Analiter, pirilita

Analiter, pirilita

Bacalhau, sardinha frita

Quantas patas tem o gato?

Tem quatro, 1, 2, 3, 4.



Invente uma rima e me envie que eu publicarei com o maior carinho....

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A MENINA QUE PERDEU O JUIZO


Hoje estou muito feliz porque consegui fazer um blog/site com uma história minha que gosto muito: A menina que perdeu o juizo.

Dêem um passadinha lá e apreciem a história, o endereço é: http://www.ameninaqueperdeuojuizo.blogspot.com


Espero vocês lá!!

sábado, 4 de outubro de 2008

Em dobro


Feche os olhinhos e deseje coisas boas para os outros....

Para quem você ama muito e para quem você ainda não aprendeu a amar...

Você verá que num espaço de uma flecha, tudo o que você desejou de bom para outros

voltar pra você em dobro...

Experimente!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Voltei para ficar


Oiii!!!

Gente, tanta coisa aconteceu nesses dias: mudei de casa, o computador escangalhou, retornei ao trabalho depois de 9 meses de licença médica, enfim, um corre-corre danado.

A noticia boa é que nesse meio tempo, revisei algumas histórias e breve, breve, estarei postando para deleite de vocês.

Senti muitas saudades. Estou de volta.