quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hoje me deu uma saudade danada dos meus amigos.
Amigos que deixei de falar  há tanto tempo ou mesmo daqueles que ainda ontem bati um papinho no telefone...
Amigo é tão bom, tão bom....
É melhor do que pipoca,  do que chocolate,  do que bolo com guaraná e  pizza com coca-cola...
Você não acha?
bonitas do orkut


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Princesa e Sal

Eu gosto muito de contos orais, porque são aqueles contos que você pode aumentar um ponto e aí a histórai vai seguindo adiante,  correndo de boca em boca, todo mundo integrando  e interagindo com a  história.
E nós brasileiros e brasileiras temos uma riqueza muito grande de contos orais, pois temos três lindas matrizes que participaram da  nossa formação cultural: Os europeus, os negros e os indios.
Então temos que curtir bastante e viajar nesse imaginário que é  nosso legado, que é o  presente dos nossos antepassados para nós.

O conto que escolhi para recontar para vocês  hoje  faz parte da cultura imaterial portuguesa e chama-se originalmente " O sal e água" Tem várias versões dele, mas eu o rebatizei como a Princesa e o sal.

Este é um conto de tradição lusitana, lá da  terra do meu pai.

Espero que apreciem.




A Princesa e o Sal 

Era uma vez um rei e suas três filhas.

O rei perguntou a suas filhas, qual delas era mais a sua amiga e lhe tinha mais amor.

A mais velha respondeu:
-Meu pai, eu te amo mais do que a luz do sol.

A filha do meio respondeu:
-Meu pai, eu te amo mais do que a mim mesma.

A filha caçula respondeu:
-Meu pai, eu te amo tanto quanto a comida quer o sal.

O pai ouvindo aquilo da sua filha achou que ela não o amava tanto como as outras e a expulsou do palácio real.

A princesa andou pelo mundo, muito  triste, até que encontrou um outro palácio, numa outra cidade, onde  se ofereceu para  ser a cozinheira.

Numa noite,  no jantar, chegou à mesa  um pastel muito saboroso e quando  o rei mordeu-o achou dentro dele  um pequeno anel de ouro.

Todos ficaram curiosos para saber de quem era aquela pequena jóia e como fora parar ali.

Todas as damas da corte experimentaram o anel, mas  ele não serviu em nenhuma delas.
Chamaram então a cozinheira para experimentá-lo, e o anel serviu perfeitamente.


Esse fato chamou a atenção do princípe que curioso, começou a prestar atenção na sua linda cozinheira.

O principe então notou que a moça  cozinhava sempre às escondidas e vestida com seus lindos trajes de princesa.

Sem entender o que acontecia, o príncipe contou o que viu ao rei, seu pai.

O rei muito curioso, correu para a cozinha, onde escondido, viu que o que o  seu filho falava era a verdade, e  certo de que a moça era  filha da nobreza, aceitou que seu filho apaixonadao  se cassase com ela.

A princesa  que também amava o principe secretamente, aceitou o pedido, desde que ela mesma cozinhasse seu jantar de casamento.

Como o rei  e o noivo  estranharam o pedido, a princesa lhes contou tudo o que havia lhe acontecido na casa do seu pai.
Compreensivos, ambos aceitaram que ela fizesse o jantar de noivado.  

Para  o grande dia,  foram convidados várias pessoas, entre eles o pai, que a havia expulsado de casa  e  as   irmãs.

A festa estava alegre e farta e todos elogiavam a boa comida.

Porém, todos os pratos que  a princesa mandava para o seu pai, estavam sem sal.  Todos comiam com vontade, menos ele.

O dono da casa preocupado, perguntou ao convidado porque ele não comia a comida tão saborosa.

O rei respondeu:
- É porque  a comida não tem sal.

O pai do noivo, que já sabia de toda  a história, fingiu-se zangado e   chamou a cozinheira para lhe perguntar porque não havia posto sal na comida do rei convidado.
Quando a princesa entrou, o seu pai levou um susto daqueles ao reconhecer a filha há tanto tempo desaparecida.
 Ela lhe falou:
- Foi isso o  que eu quis lhe dizer naquele dia meu pai. Que eu te amo tanto quanto a comida precisa do sal.

O pai envergonhado abraçou a filha e chorou pelo tempo perdido, pois somente agora ele compreendia o  que a  sua  filha quis lhe dizer.

Esquecida de todo sofrimento, a princesa abraçou o pai  e as irmãs,  e felizes saudaram o reencontro.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Lenda do Tambor Africano



Era uma vez, uma cidade onde viviam os Macaquinhos de Nariz Branco.

Essa cidade fica lá em Guiné Bissau, que é o país  de um continente muito bonito chamado África.

Segundo os antigos, os macaquinhos de nariz branco eram apaixonados pela lua e um dia decidiram que iriam até ela, para trazê-la para bem perto deles, na terra, na África.

Eles tentaram  chegar até a lua muitas vezes, e nada.
Até que um macaquinho, o menorzinho deles, teve uma idéia surpreendente: E se eles subissem uns em cima dos outros?

Simmmmm! todos falaram felizes.

E assim fizeram.

Apoaiando-se uns em cima dos outros lá folram eles, até que o menorzinho conseguiu  chegar até a lua.

De repente, a pilha desmoronou, e todos os macacos cairam no chão.
Menos o menorzinho, que viu seus amigos irem rolando, rolando, rolando, rolannnnndo......

A lua vendo o macaquinho sozinho, sentiu uma ternura infinita e lhe presenteou com um tamborzinho.

O macaquinho  gostou tanto do presente que foi ficando, foi ficando...

Até que um dia, ele sentiu falta do seu lar, dos seus amigos, da sua cidade e pediu  a lua para voltar  casa.

A lua então amarrou o macaquinho no tamborzinho.  e desceu-o por uma corda.
Mmas  antes lhe fez um pedido:
-Toque o tambor  bem forte somente quando tiver chegado à terra, pois  aí então eu saberei que está seguro  e cortarei a corda.


O macaquinho despediu-se da lua e foi descendo  todo feliz.

Enfim ia rever seus amigos depois de tanto tempo!

A sua felicidade era tanta que esquecido da recomendação da lua, no meio do caminho, tocou o tamborzinho.

TumTumTum  TumTumTumm TumiumTum...

A lua ouvindo o amigo tocar o tambor conforme o combinado, cortou a corda.

O macaquinho caiu e antes de  morrer  pediu a uma menina que o encontrou para que  ela entregasse o tamborzinho aos homens do seu país.

E naquele dia, nas terras africanas de Guiné Bissau, ouviu-se pela primeira vez, o som de um tambor...

*Esse texto  é de dominio público e foi recontado livremente por Fatima Reis

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Piadas



Vamos rir um pouquinho? O divertimento aqui em casa além dos jogos de tabuleiro é contar piada um para o outro.Se ela for sem graça aí mesmo é que a gente gosta. Quanto mais sem graça, melhor.
Vai entender o povo aqui de casa!
Selecionei pra vocês as melhores piadas sem graça que já ouvi:

O que é um pontinho no mato com outros pontinhos vermelhos dentro?
R: É uma formiga com catapora.

O que é um pontinho amarelo na limusine?
R: É um “milhonário”.

O que é um pontinho verde no meio do gelo?
R: Uma azeitona esquiando.

O que é um pontinho azul tremendo?
R.: Um cara de BLUESA de frio!

O que é um pontinho rosa no congelador?
R.: é um gelo fantasiado de Pantera Cor-de-Rosa.

Essas tem alguma graça....

A Boa e a Má Notícia
Zezinho chega em casa e diz:
- Pai, tenho uma ótima notícia para você!
- O que é? - pergunta o pai.
- Você não me prometeu uma bicicleta se eu passasse de ano?
- Sim,meu filho.
- Então se deu bem. Economizou um dinheirão!

Trote
Um menino pega o telefone e liga para o açougueiro:
- Bom dia! O senhor tem cabeça de porco?
- Tenho sim - disse o açougueiro.
- Tem também rabo de porco?
- Sim.
- E barriga de porco?
- Claro.
- Tem cara de porco? - perguntou o menino.
- Sim.
- E pata de porco, o senhor tem?
- Sim
- Puxa! - exclamou o menino. O senhor deve ser muito feio, heim?

 E você conhece muitas piadas? Manda pra mim, que a Mariazinha publica pra você!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Bichinho de Conta


Debaixo da pedra
Mora um bichinho
De corpo cinzento
Muito redondinho
Tem medo do sol
Tem medo de andar
Bichinho de conta
Não sabe contar
Muito redondinho
Rebola, no chão
Rebola, na erva
E na minha mão


(Esse lenga lenga é de domínio público, e faz parte do repertório de
 lenga lengas portugueses)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano novo pelo mundo


(Imagem Mauricio de Souza disponível no Google)

Eu sei que já passou o ano novo, mas acredito que ainda caiba no  nosso repertório essa reportagem que encontrei no site Ciencia Hoje das Crianças,(http://chc.cienciahoje.uol.com.br/) que  é bem interessante.
O artigo trata de como  alguns povos do mundo comemoram o ano novo. Sentiu curiosidade?
Então vamos descobrir como?
Preparados para começar a viagem? Então vamos lá!

"Em países como o Brasil, que seguem o chamado calendário gregoriano, 31 de dezembro representa o último dia do ano e, por isso, há muita festa e expectativas. Afinal, as pessoas sempre desejam que o ano que está por vir seja melhor do que o anterior. Para isso, cada cultura desenvolveu tradições e superstições que são seguidas na noite do dia 31. Então, que tal conhecer algumas?

Segundo a pesquisadora Rúbia Lóssio, da Fundação Joaquim Nabuco, as pessoas que vivem na costa noroeste dos Estados Unidos, por exemplo, têm o hábito de comer salmão para atrair coisas boas no próximo ano.

Os norte-americanos também costumam preparar um bolo redondo, em formato de anel, chamado de Bolo de São Basílio ou Bolo de Reis. Antes de servi-lo, corta-se sua porção central com um copo, que é oferecida ao santo. Conforme diz a tradição, somente a dona da casa pode fazê-lo e, quando for levá-lo ao forno, deve estar usando suas melhores roupas e jóias. Dentro dessa massa, são colocadas moedas e outros pequenos objetos. Aqueles que os encontrarem em seus pedaços terão sorte o ano todo.

Já na Irlanda, Rúbia diz que as pessoas costumam realizar na véspera do ano novo a “Noite dos Grandes Pratos”. Nessa ocasião, os irlandeses costumam comer bastante, pois isso significa, para eles, que a despensa ficará cheia o ano inteiro. Eles também se deliciam com um bolo embebido em licor e recheado com especiarias e uvas-passas, o Barm Brack. Segundo manda a tradição, após ser mordido três vezes pelo dono da casa, um pedaço é arremessado contra a porta principal. Para os irlandeses, isso afastaria a fome daquela família durante todo o próximo ano.

Porém, existem países que não comemoram o ano novo no dia 31 de dezembro, pois seguem outros calendários, diferentes do gregoriano. No Vietnã, por exemplo, o ano novo é celebrado no dia 10 de fevereiro. Nessa data, é costume ir à igreja de manhã, onde se come um bolo especial feito de arroz, feijão e carne de porco. Meia hora depois, são distribuídos os “envelopes vermelhos” para as crianças, cada um contendo dez ou vinte dólares.

A China é outro país onde o ano novo acontece em data diferente, sendo comemorado entre os meses de janeiro e fevereiro. Durante esse tempo, as pessoas costumam seguir diversos rituais. Um deles é limpar suas casas para expulsar os maus espíritos e pintá-las para que pareçam novas.

Os chineses também compram roupas e se desfazem das velhas. Isso porque acreditam que tudo o que é antigo deve ser deixado para trás, inclusive as roupas. Na véspera do ano novo, são feitos grandes jantares em família, compostos por gambás – que representam a felicidade e uma vida longa –, galinhas – símbolo da prosperidade – e ostras secas com algas, que evocam, segundo a tradição, bastante dinheiro e tranqüilidade.

E você? Como celebra a sua noite de ano novo? Segue alguma tradição especial? Seja qual for o país, uma coisa é certa: o ano novo, assim como o Natal, é uma ótima ocasião para se estar junto das pessoas de que se gosta, principalmente na hora da ceia!"

Por: Andressa Spata, Instituto Ciência Hoje/RJ

Publicado em 27/12/2007
Aualizado em 16/12/2009